Do Jornal do Commercio O último debate desta campanha, exibido ontem à noite pela TV Globo, foi marcado pela repetição dos exaustivos temas que pautaram a disputa entre os candidatos Mendonça Filho (PFL), da União Por Pernambuco, e Eduardo Campos (PSB), da Frente Popular.

De um lado, o socialista prometendo fazer tudo que o governo Jarbas Vasconcelos/Mendonça não fez, porque, se eleito, vai contar com a parceria do presidente Lula (PT).

E, do outro, o pefelista mergulhado em manchetes de jornais, da época da última gestão Miguel Arraes (95-98), e insistindo na cantilena da tal “herança maldita??? que assegura ter recebido do governo do socialista, do qual seu adversário figurou como secretário da Fazenda.

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Mendonça adota tom agressivo e volta a lembrar gestão Arraes Em grande desvantagem nas pesquisas, o governador Mendonça Filho (PFL) recorreu à única alternativa que restava para a última oportunidade de reverter os ?ndices: partiu ao ataque, municiado de dados, e adotou um tom agressivo nas perguntas, respostas, réplicas, tréplicas a Eduardo Campos (PSB).

As palavras “demagogia??? e “não dá para acreditar nele??? foram as mais aplicadas pelo pefelista, para atacar o socialista.

Nos três primeiros blocos, explorou ao máximo manchetes de jornais do Estado que retratavam dificuldades na saúde, segurança pública e no pagamento dos servidores, no terceiro governo Miguel Arraes (95/98), quando Eduardo foi secretário da Fazenda.

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Eduardo segue à risca estratégia da campanha e evita embates O candidato a governador da Frente Popular, Eduardo Campos (PSB), seguiu à risca a estratégia definida por sua assessoria: ignorar as ironias e as provocações do governador-candidato Mendonça Filho (PFL).

Todos os espaços do debate deveriam ser ocupados para que ele pudesse expor as ações de seu programa de governo.

Por isso, muitas vezes o socialista simplesmente não ouvia a pergunta do pefelista e falava sobre outro assunto, como se estivesse se esquivando do embate direto. “Estava mais interessado em falar com a população do que com o meu adversário.

Minha paciência é grande???, frisou o ex-ministro da Ciência e Tecnologia quando deixou os estúdios da Rede Globo.

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