L?der disparado nas pesquisas de intenção de voto, Eduardo Campos disse há pouco, em entrevista na rádio JC/CBN, que, caso eleito, não teme ver a repetição de fenômenos como o inchaço do PSB.

Em 1994, após a vitória de Miguel Arraes, o partido recebeu dezenas de prefeitos.

Quatro anos depois, quando Jarbas Vasconcelos foi eleito para seu primeiro mandato, a esmagadora maioria deles migrou para a base do novo governo.

Conforme relato de Monica Crisostomo, repórter de Pol?tica do Jornal do Commercio, Eduardo disse que agora seria diferente. “Temos uma frente ampla de vários partidos orgânicos (são 18 legendas), que podem receber as pessoas, os aliados. É mais fácil assim???, afirmou.

Falando o tempo inteiro que a Frente Popular de Pernambuco, coligação que o apóia, não está de salto alto por conta da vantagem nas pesquisas, Eduardo garantiu que não tem compromisso com ninguém em relação a cargos, caso vença. “Todos os aliados sabem que terei a liberdade de formar o governo de acordo com critérios claros e que não vai haver espaço de A ou B???, disse.

Falou isso para rebater mais uma vez a acusação de que os acordos com Inocêncio Oliveira, Severino Cavalcanti e Pedro Corrêa envolveria a distribuição de cargos num novo governo.