Os candidatos não aceitaram duas condições do debate.

Primeiro, não queriam a participação dos jornalistas.

Isso só foi aceito depois de muita insistência da TV Jornal.

Por que será?

Eles acabaram deixando de fora uma idéia inicial que era a réplica dos jornalistas.

Estes poderiam contestar as respostas, antes de elas serem comentadas pelo adversário.

Nenhuma das assessorias dos dois candidatos aceitou essa regra.

Cada debate é assim mesmo.

As regras e o formato são negociados com os candidatos.

Ao final, acontece o que é consensual.

Ao longo do debate da TV Jornal, ontem à noite, foi preciso fazer mudanças rápidas no cenário.

Mendonça Filho estava bem à frente do E da palavra debate, que compunha o fundo do cenário.

A letra E é a principal marca da campanha de Eduardo Campos.

Para equilibrar a imagem dos dois, também foi preciso colocar um pequeno estrado de madeira para que o governador ficasse oito cent?metros mais alto e no mesmo n?vel do socialista.

Obrigados a levar apenas oito convidados, Eduardo e Mendonça tiveram uma platéia contida.

Não houve manifestações durante o confronto.

Eles também se trataram com civilidade, cumprimentaram-se no in?cio.

Eduardo andava acompanhado do candidato a vice, João Lyra Neto, do ex-candidato do PT Humberto Costa, do deputado federal Jackson Barreto, ex-prefeito de Aracajú, do marqueteiro Edson Barbosa, do assessor jur?dico Izael Nóbrega e do assessor de imprensa Evaldo Costa.

Mendonça chegou com o filho mais velho José, o candidato a vice Evandro Avelar, com o secretário estadual de Planejamento Cláudio Marinho, o consultor Paulo Roberto, que trabalhou no programa de governo, o marqueteiro Fernando Veloso e a assessora de imprensa Nádia Ferreira.