Por Fernando CastilhoColunista de Economia do JC Catapulta da aprovação do governo Lula, o Bolsa-Fam?lia intriga pesquisadores que superaram o preconceito com o programa e passaram a estudá-lo no sentido de identificar quais seriam as alternativas para seu aperfeiçoamento, uma vez que nenhum dos dois candidatos admite extingui-lo.

A pergunta é: qual seria o up grade ideal para o Bolsa-Fam?lia?

Existem idéias mil.

Sempre na direção do que os economistas chamam de Combate à Pobreza Sustentável.

Criar um Bolsa-Fam?lia para a pré-escola, um que chegasse ao primeiro grau maior e, finalmente, um outro que empurrasse jovens de 16, 17 e 18 anos a ficar na escola em lugar de forçá-los a entrar no mercado de trabalho.

Existe a idéia de uma bolsa condicionada que tivesse melhor aproveitamento escolar.

Outra que incentivasse os pais a acessarem microcrédito se os filhos estivessem na escola e, ainda, programas de geração de renda vinculando a presença dos alunos nas escolas.

Mas o grande desafio continua sendo não a bolsa, mas a fam?lia.

O dinheiro já assegura um m?nimo de alimentação para melhor formação f?sica e mental das crianças.

Mas como fazer que os pais não se contentem com a ajuda e transformem seus filhos em arrimo da fam?lia?

Isso já aconteceu com milhões de aposentados depois que o governo instituiu o salário m?nimo para quem tem mais de 65 anos.

Ou seja: como forçar os pais a se interessarem por cooperativismo, capacitação profissional, crédito para pequenos negócios.

Enfim, como fazer do Bolsa-Fam?lia uma porta de sa?da da miséria?

Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).