Por Denise RothenburgDo Correio Braziliense O Nordeste fica à esquerdaEm 1994, quando Fernando Henrique Cardoso buscou a sua primeira eleição, ele defendeu a aliança com o PFL especialmente por causa do poder do partido no Nordeste.
Agora, 12 anos depois, os pefelistas estão praticamente varridos do mapa na região.
As eleições — inclusive nos estados onde há segundo turno — vão deixar uma nova configuração.
Dos cinco governadores da região eleitos no primeiro turno, quatro são aliados de Lula, sendo três do PT (Bahia, Sergipe e Piau?), e um do PSB(Ceará).
Apenas o de Alagoas, Teotônio Vilela, é tucano como Geraldo Alckmin. * Nos quatro estados nordestinos onde há segundo turno, o PFL concorre em dois.
Em Pernambuco, as pesquisas indicam a vitória do PSB de Eduardo Campos.
No Maranhão, seja Roseana Sarney, seja Jackson Lago(PDT), não haverá lugar ao sol para a turma do presidente do PFL, Jorge Bornhausen.
Nos outros dois estados, Rio Grande do Norte e na Para?ba, todos os candidatos têm um bom relacionamento com o governo Lula, até mesmo o PSDB de Cássio Cunha Lima.
Não é à toa que a campanha de Geraldo Alckmin praticamente jogou a toalha no chão no Nordeste e aposta no Sul e Sudeste.