Por Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundaj, colaborador do Blog O debate da TV Jornal inovou em dois sentidos: uma reportagem apontando os problemas do Estado e introduzindo os desafios do novo governador e colocando a imagem dos dois candidatos lado-a-lado no momento da pergunta.
Coube a Mendonça Filho a fazer a primeira pergunta.
Foi sobre a Compesa.
A pergunta parece ter causado surpresa em Eduardo Campos, que não se saiu bem.
A pergunta foi tranqüila, a resposta, dura.
Começou a comparação entre os governos Arraes-Eduardo e Jarbas-Mendonça.
Eduardo Campos fez pergunta sobre o apoio de Mendonça Filho a Geraldo Alckmin.
Uma surpresa para todos.
Uma pergunta diferente, e que colocou Mendonça Filho em dificuldade e o tirou do sério.
Na seguida, as referências a inúmeras reportagens de jornais prós e contra cada um.
Fica chato a leitura de manchetes, que o telespectador não vê e já conhece,pois são mostradas nos programas eleitorais.
Embora o clima tenha começado mais ameno do que nos demais debates, já ficou mais quente.
E parece que vai esquentar.
Ambos acusam o oponente de estar faltando com a verdade.
E o ritmo está acelerado.
Parece que os dois estão no “piloto automático???.
O debate está com jeito de mais do mesmo.
Segundo Bloco Enfim, os candidatos debatem a questão da violência.
Enquanto no primeiro bloco, candidato perguntou a candidato, o que ajuda a subir a temperatura do debate, no segundo os candidatos respondem perguntas dos jornalistas do JC, o que tende a arrefecer os ânimos.
Os jornalistas Marcus Bezerra e Sérgio Montenegro Filho conseguiram trazer os candidatos para o debate para um assunto extremamente importante, e que foi colocado em segundo plano até agora na campanha.
E, como de praxe, não há acordo sobre os dados acerca da violência no Estado.
Aliás, como ocorre nos dia-a-dia.
Maria Luiza Borges manteve o foco.
E os candidatos continuaram a discutir o tema da segurança pública, que devia ter enfoque na defesa social.
A pergunta dela foi para Mendonça Filho sobre a transferência de pres?dios.
E pegou o governador desprevenido, sem ter ainda uma posição sobre a questão.
Wagner Gomes perguntou para Eduardo Campos e mudou o tema: a questão do servidor.
Mendonça Filho voltou a criticar os atrasos de salários no Governo Arraes, quando Eduardo Campos foi secretário da Fazenda.
Com a acusação de usode inverdades, mentiras, sofismas…
A marca do segmento foi o debate sobre o tema da violência e da segurança pública, sem que o enfoque fosse sobre a defesa social.
Os candidatos mostraram limitações para debater o tema.
E ca?ram novamente na comparação entre os anos Jarbas-Mendonça Filho e Arraes-Eduardo Campos.