Por Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundaj, colaborador do Blog Como nos demais debates, no debate da TV Jornal predominaram as comparações entre os governos Arraes-Eduardo e Jarbas-Mendonça Filho.

Com uma novidade (negativa): houve muita leitura de manchetes e trechos de reportagens de jornais desfavoráveis aos adversários.

E mútuas acusações de praticar e falar inverdades…

Enfim, uma palavra sobre os debates.

Os debates em si não mudam os resultados das eleições.

O que pode pesar é sua repercussão junto aos meios de comunicação, dos formadores de opinião… até chegar aos eleitores.

Como os candidatos, segundo as pesquisas, estão distantes em mais de 25 pontos percentuais, o debate só afetaria o resultado final se um dos dois se sa?sse muito mal.

Isso não ocorreu.

Foi, mais uma vez - e esta mais do que as outras - equilibrado.

Quarto Bloco Os jornalistas voltaram a perguntar aos candidatos.

Foram perguntas sobre saúde pública, pol?ticas sociais, alianças pol?ticas…

O debate só esquentou quando Maria Luiza Borges perguntou sobre a participação de Severino Cavalcanti, Inocêncio Oliveira e Pedro Corrêa Neto, todos ex-aliados de Mendonça Filho.

O tema já havia surgido no debate da TV Clube.

E coloca os dois em maus lençóis: Eduardo Campos, porque são aliados estranhos à sua história e da Frente Popular; e Mendonça Filho, porque os três foram aliados históricos da União por Pernambuco.