Tem repercutido muito o interessante artigo do professor Pierre Lucena, que escreve aqui semanalmente, sobre os erros cometidos pela campanha de Mendonça Filho (PFL) nesta eleição.

Vale a pena lê-lo (na seção Artigos, na coluna ao lado).

Abaixo, republico alguns trechos.

Clique aqui para vê-lo completo. ————————- Por Pierre LucenaProfessor e administrador pierre.lucena@contagemweb.com.brO resultado das pesquisas no segundo turno para o Governo de Pernambuco pode ter deixado muita gente surpresa, mas basta verificar o histórico desta campanha para perceber que aconteceu o óbvio.No dia em que li o artigo do ex-marqueteiro da campanha do governador Mendonça Filho, senti que algo estava começando mal.

A estratégia utilizada pela União por Pernambuco desde o começo foi totalmente equivocada.

Para não ficar apenas no senso comum, vou tentar dar o m?nimo de ciência a este racioc?nio.

Para desenvolver meu racioc?nio, vou apresentar um argumento teórico entre a economia e a matemática, voltado para a estratégia, que foi muito utilizado na última década.

Este é conhecido por Teoria dos Jogos, e ficou popular com o filme "Uma Mente Brilhante", que conta a história de John Nash, um dos principais acadêmicos do século passado, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1994.(…) Ora, era razoável supor que Mendonça estaria no segundo turno, pois todas as pesquisas apontavam nesta direção. É sabido também que, quando uma campanha adota um tom agressivo, ao mesmo tempo em que uma candidatura é desconstru?da, a rejeição de ambos aumenta, e, em muitos casos, aumenta muito. (…) A estratégia correta era adotar um tom propositivo de campanha, pois, assim como Thatcher, Mendonça tinha um governo bem avaliado, a percepção pessoal da população era positiva.

Dessa forma, o tom agressivo foi assumido de maneira antecipada.

Já que estava com lugar garantido no segundo turno, o tom da campanha deveria ser agressivo, se precisasse, apenas agora.

Sua rejeição subiria, mas a intenção de votos da candidatura oposicionista, que agora seria a única, poderia diminuir fortemente.