Ainda na primeira pergunta, Eduardo acusou Mendonça de aumentar novos impostos, por exemplo, sobre a água, para cobrir a isenção do ICMS para baixar a conta de luz.
Mendonça disparou logo na sua primeira pergunta a questão que vem levantando durante o guia eleitoral: para onde foi o dinheiro dos precatórios?
Eduardo rebateu dizendo que o governador deveria perguntar à secretária da Fazenda, Maria José Briano, que, na época dos precatórios, era a contadora geral do Estado.
O modelo do debate permite uma bate-e-rebate intenso e duro.
Tanto Mendonça quando Eduardo estão tranqüilos e preparados.
Mendonça segue no linha da desconstrução do candidato Eduardo.
Fala em herança maldita, em falência do Estado, em bagunça nas contas públicas durante o governo Arraes, em crise. "Eduardo Campos quebrou Pernambuco", diz ele.
Eduardo mantém a trilha do eu-sou-o-candidato-equilibrado-e-tranqüilo.
Fala o tempo inteiro em pensar no futuro, em dizer que Mendonça fica revivendo o passado porque é conservador e porque quer esconder as falhas do governo.