Por Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, colaborador freqüente do Blogtulio@fundaj.gov.br No primeiro bloco, os candidatos se apresentaram e passaram logo a perguntar entre si.

O primeiro foi o governador Mendonça Filho.

O debate começou com os candidatos aparentemente nervosos.

E eles estão se tratando por “você???, ambos.

E, como era esperado, em função da desvantagem em que se encontra, Mendonça Filho foi incisivo já na primeira pergunta.

E logo sobre o atraso das folhas de pagamento dos servidores no governo Miguel Arraes.

Eduardo Campos deu o troco tratando das altas taxas de energia do Estado.

Em todos os momentos, Mendonça Filho procurou introduzir a operação dos precatórios, o que demonstra que o tema será recorrente até o último dia de campanha.

E Eduardo Campos tem se defendido com as mesmas respostas expostas até aqui: envolvendo a atual secretária da Fazenda, a absolvição da Justiça…

Pouca coisa de novo nas perguntas, nas réplicas e tréplicas, sempre em tom de briga…

Até que os dois perderam completamente o bom senso, quando Mendonça Filho fez referência à memória do ex-governador Miguel Arraes, dando oportunidade a Eduardo Campos a defendê-lo e a trazer de volta à tona as denúncias envolvendo as d?vidas do deputado federal José Mendonça a bancos estatais.

E o primeiro bloco chegou ao final para al?vio, sobretudo, de quem está assistindo, pois um é governador do Estado e ambos estão disputando um mandato de quatro anos.

E, talvez pela juventude de ambos, os dois pareçam tanto dois garotos brigões.