"Eduardo está dando um banho.

Mendonça está forçado" Por Luciana AzevedoVereadora do PT e l?der do partido na Câmara Eduardo está na linha de marcar a diferença, de como será o governo dele, de mostrar a força das esquerdas e como ela governa, garantindo o desenvolvimento com inclusão social.

Ele também quis marcar o Governo Mendonça Filho nos ideais do PFL, da privatização e da utilização dos recursos públicos não para a maioria, mas para o mesmo grupo que está no poder.

Eduardo mostra que as esquerdas governam para a maioria e o PFL, que está hisoricamente no poder, para as minorias.

Ele também ressalta que não dá para fazer propostas de última hora, como faz este governo atual.

Mendonça fala de escolas técnicas quando estas foram fechadas no seu governo.

Mendonça fala da Celpe e foi ele quem privatizou.

Mendonça, por outro lado, quer mostrar que Eduardo não representa mudança, trazendo o Governo Miguel Arraes para o debate e colocando Eduardo como coadjuvante.

Eduardo está dando um banho.

Tem números, tem equil?brio, programa de governo.

Ele mostra que vai governar com a sociedade.

Mendonça está forçado, tenso e tentando passar uma descontração que não é verdadeira.

Ele quer demonstrar uma desenvoltura que não pertence a ele. __________________________ "Os dois ficaram tensos, mas Mendonça ganhou pontos porque foi afirmativo" Por Mirtes CordeiroSecretária de Justiça do Estado e filiada ao PPS O primeiro bloco refletiu o guia eleitoral.

A posição dos candidatos repetem o guia.

Mendonça mostra os avanços de Pernambuco, que foi diferente do governo passado.

Isso é notório, sobretudo no aspecto da infra-estrutura.

Eduardo não rebate, não reconhece esses avanços.

E o debate das propostas e da pol?tica se dá quando os candidatos reconhecem essas questões para o debate avançar.

Eduardo também não reconhece as dificuldades do Governo Miguel Arraes e de como o governo atual pegou o Estado.

Na medida que se reconhece essas falhas é que a população pode olhar para frente, analisar as propostas de cada candidato.

Eduardo diz que vai construir três hospitais.

Mas isso é uma coisa já garantida pelo Sistema Unico de Saúde.

O SUS já prevê a construção de hospitais regionais.

Então é uma proposta vazia de Eduardo.

Por outro lado, Eduardo se defende o tempo todo da operação dos precatórios.

Está no papel dele, mas ele não esclarece.

Os dois ficaram tensos em determinados momentos, mas Mendonça ganhou pontos porque foi afirmativo, colocando para a população onde o Estado avançou.

Eduardo ficou na defensiva.

A questão familiar não deveria estar no debate.

Mendonça fala de Edaurdo no Governo Arraes, e não do avô dele.

Eduardo era o comandante do governo, afinal era secretário da Fazenda.

Colocar isso no debate não é apelar para a questão familiar.

Isso é diferente de falar do pai de Mendonça, como fez Eduardo.