Do Correio Braziliense Absolvido pela Justiça Eleitoral da acusação de usar a máquina pública para fazer campanha em benef?cio da reeleição do presidente Lula, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já assume compromissos no caso de seu chefe ficar por mais quatro anos no Palácio do Planalto.

Ele afirma que o salário m?nimo terá aumento real no ano que vem.

Diz que há espaço para corrigir a tabela de Imposto de Renda das Pessoas F?sicas (IRPF) e promete crescimento da economia acima de 5% ao ano, o que levaria o Brasil a ser um dos pa?ses mais poderosos do mundo em duas décadas. “Eu posso afirmar que a economia já foi bem no primeiro mandato, mas não exuberante, e irá melhor no segundo???, ressalta.

Confiante, depois de as primeiras pesquisas de intenção de votos apontarem Lula como poss?vel vitorioso no segundo turno das eleições, ele ironiza o candidato da oposição, Geraldo Alckmin, que prometeu, se eleito, dar um choque de gestão no governo. “O choque de gestão é aquele da segurança pública de São Paulo????, cutuca. (…)Apesar da radicalização entre PT e PSDB, o ministro diz acreditar que, se reeleito, Lula terá o apoio dos governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais): Um novo governo Lula não teria quatro anos de confronto com a oposição, prejudicando a governabilidade?

Não acredito nisso.

Se o presidente Lula for reeleito, não estará mais disputando nada.

A oposição vai querer pegar o pa?s bem e ser ungida pelo presidente, que nunca descartou a possibilidade de trabalhar com ela.

Os governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais) são responsáveis e têm uma visão de pa?s.

Eles poderão trabalhar junto com o governo federal, principalmente porque o presidente Lula não terá mais nenhum interesse direto.

Ele poderá até apoiar alguém da oposição.

Há um cenário favorável para que trabalhemos juntos.

Leia aqui a entrevista completa (assinantes do Correio).