Da Agência Estado Maringá, PR - O candidato à Presidência da República pela coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), Geraldo Alckmin, disse hoje, em Maringá, no norte do Paraná, que o primordial na questão dos gastos públicos não é apenas gastar menos. "É gastar melhor", argumentou. "Se o Brasil continuar com o governo do Lula não vai crescer, porque não se preocupa com a qualidade do gasto público.

Não tem uma medida para poder melhorá-lo." Na avaliação do candidato tucano, isso se deve, sobretudo, ao "aparelhamento" do Estado. "O governo foi privatizado.

Para o PT", criticou. "Governo é para prestar serviço à sociedade, prestar serviço público de qualidade e não para servir companheiros, para servir ao partido." Lula admite cortar gastos, desde que supérfluos Bras?lia - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou hoje que poderá cortar gastos em um eventual segundo mandato, desde que eles sejam "supérfluos".

Em uma entrevista na porta da Granja do Torto, onde parou para cumprimentar militantes, Lula disse ainda que era "uma coisa despropositada" discutir reajustes de salários dos servidores neste momento, depois de o governo ter dado bons aumentos nesses primeiros quatro anos. "Tudo o que for supérfluo você vai ter que cortar", disse o presidente, candidato à reeleição.

Lula citou o recadastramento da Previdência Social, que teria ajudado a reduzir em R$ 1 bilhão o déficit, como uma das medidas que podem ser tomadas para reduzir os custos. "Você vai ter que fazer uma investigação em todas as áreas para que se possa diminuir o gasto e aumentar o investimento", explicou.