Por Inaldo SampaioColunista pol?tico, no JC de hoje Ensinava o velho Tancredo que pol?tico só morre quando morre mesmo.
Insucesso eleitoral faz parte do jogo e não significa em absoluto o fim da carreira de quem quer que seja.
Tivemos em Pernambuco vários exemplos.
Em 1986, quando Arraes elegeu-se governador com 600 mil votos de vantagem sobre José Múcio, muitos peemedebistas prognosticaram: “Marco Maciel morreu, acabou-se!???
Dois anos depois, o PFL retomou a prefeitura do Recife, que estava com Jarbas Vasconcelos, e em 1990 chegou novamente ao Palácio das Princesas com a candidatura de Joaquim Francisco.
Em 1994 Arraes retornou ao governo derrotando o pefelista Gustavo Krause.
Mas em 1998, ao tentar a reeleição, foi batido por Jarbas Vasconcelos por 1 milhão de votos de diferença.
Achando que o “velho??? estava morto, abandonaram-no e também o PSB 90% dos prefeitos eleitos pelo partido e três lideranças emergentes às quais ele deseja entregar o comando partidário quando sa?sse de cena: Fernando Bezerra Coelho (Petrolina), João Lyra Neto (Caruaru) e Elias Gomes (Cabo).
Todos, à época (1999), abrigaram-se no PPS.
Hoje, o neto de Arraes, Eduardo Campos, lidera as pesquisas para governador, Fernando (que retornou ao PSB) coordena a sua campanha no Sertão do São Francisco e João Lyra Neto (no PDT) compõe a chapa majoritária como candidato a vice-governador.
Quanto a Elias, apostou na aliança com o PFL e se deu mal.
Perdeu para deputado federal e seu filho, Betinho, para deputado estadual.