Da Agência Estado A 17 dias do segundo turno das eleições, o primeiro escalão do governo federal está se empenhando como nunca para garantir a reeleição do presidente Lula.

A maioria dos ministros preferiu não se afastar temporariamente do cargo nem tirar férias para se dedicar à campanha, mas aproveitam suas agendas ministeriais para correr atrás de votos. É o caso, por exemplo, do ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), que ontem à tarde foi para Minas Gerais, seu reduto eleitoral.

Um dos responsáveis pelo programa Bolsa-Fam?lia, Patrus pretendia aproveitar sua ida ao Estado para fazer campanha, hoje à tarde, na cidade de Formiga, a 214 quilômetros da capital.

Ontem à noite, o ministro participaria de um evento em Belo Horizonte.

O ministro das Cidades, Márcio Fortes (PP), era um dos poucos que estavam fora de Bras?lia desde o in?cio da semana.

Ontem, ele e o prefeito Gilberto Kassab (PFL) inauguraram o terminal de transporte coletivo Sapopemba/Teotônio Vilela, em São Paulo.

A expectativa é de que o terminal beneficie cerca de 50 mil passageiros diariamente.

A obra tem investimentos de R$ 142 milhões do governo federal.

Antes de ir a São Paulo, Márcio Fortes começou a semana no Rio Grande do Sul, onde participou de vários eventos do Ministério das Cidades.

Na terça-feira, por exemplo, o ministro fez visita a dois conjuntos residenciais com casas para cerca de 500 fam?lias de baixa renda.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, um dos mais engajados na campanha, passou o dia em Bras?lia.

Deu entrevista sobre o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) e avisou que vai se dedicar à eleição nas horas livres e fins de semana.

No primeiro turno, Costa ficou uma semana em Minas para trabalhar pela campanha de Lula.

O ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, é outro que também não vai tirar férias.

No primeiro turno, Rondeau foi para o Amapá fazer campanha para o senador José Sarney (PMDB-AP), seu padrinho pol?tico no ministério.

Sarney foi reeleito.