Por Clóvis AndradeDo Jornal do Commercio A resposta para a destinação do dinheiro do “caso dos precatórios???, questionada pelo guia eleitoral de TV e rádio do governador-candidato Mendonça Filho (PFL), “pode estar no primeiro escalão do atual governo???, rebateu ontem o advogado Antônio Campos - da Frente Popular, que apóia o candidato Eduardo Campos (PSB), seu irmão, na sucessão estadual.
Ao protocolar no TRE uma série de pedidos de direito de resposta contra o pefelista, Campos apresentou cópias do trecho inicial do Balanço Geral da Administração Direta do Estado de 1996, ano da operação, exibindo a atual secretária da Fazenda, Maria José Briano, como uma das responsáveis pelo documento.
Na época, Briano era contadora geral do Estado.
Na cópia da folha de rosto do balanço, seu nome aparece abaixo das identificações do ex-governador Miguel Arraes e de Eduardo, então secretário da Fazenda. “Mendonça deveria perguntar à sua própria secretária qual a destinação dos recursos???, provocou Antônio Campos.
Ele acrescentou que toda a movimentação financeira feita pelo Estado naquele ano estava descrita no balanço.
No entanto, a informação não aparece nas cópias entregues ao TRE e à imprensa - das quais constam apenas as 14 primeiras páginas do documento.
O episódio conhecido como “caso dos precatórios??? consistiu na venda de t?tulos públicos, que rendeu ao Estado, em valores da época, R$ 382 milhões l?quidos.
Os guias de Mendonça, desde a última segunda-feira, têm responsabilizado Eduardo pela operação e dito que, até hoje, “nunca foi explicada a verdadeira utilização dos recursos???.
Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).