Por Andréa LealDa Época Paulo Maluf volta à Câmara.

Em 2005, ele passou 40 dias na carceragem da Pol?cia Federal.

Com 740 mil votos, foi o deputado mais votado do pa?s.

FICOU SURPRESO COM A VOTAÇÃO?Minha campanha não foi a do poder econômico.

Meus votos foram uma retribuição pelo trabalho que fiz durante minha vida toda.

Esses anos todos, trabalhei com paixão.

Minhas obras são minhas filhas.

O SENHOR VAI DEFENDER UM PROJETO PARA PUNIR PROMOTORES, JU??ZES E DELEGADOS, NOS CASOS EM QUE ELES PERDEM PROCESSOS?

Sim.

A gente é processado nas ações populares, nas ações civis públicas, de maneira muito injusta.

Fiquei 36 anos me defendendo do Fusquinha que dei para o Pelé, autorizado em lei, como se fosse o maior crime da paróquia.

Nas ações populares e nas ações civis públicas, quem perde tem de pagar.

ISSO NÃO É UMA TENTATIVA DE CENSURAR O MINISTÉRIO PÚBLICO?Não.

Isso vai obrigar ele a ser responsável.

Como nós somos.

O Estado não pode ser irresponsável, nem mediano.

O Estado tem obrigação de ser ético.

SUA PRISÃO ATRAPALHOU A CANDIDATURA?O Supremo Tribunal Federal disse que minha prisão não tinha base jur?dica.

Sou inocente.

E quem mostrou que eu sou inocente?

Os 740 mil votos.

Muita mentira é colocada.

Graças a Deus, o povo não acredita. ______________________ Nota do Blog do JC Acusados de crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha, Maluf e seu filho, Flávio, ficaram presos na superintendência da Pol?cia Federal, em São Paulo, entre os dias 10 de setembro e 20 de outubro de 2005, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus para os dois.