Por Mônica BergamoDa Folha de São Paulo A passagem de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para o segundo turno das eleições presidenciais implodiu um acordo informal que já estava sendo firmado entre lideranças do PSDB e o presidente Lula e ameaça levar de roldão as pretensões presidenciais de duas das maiores figuras do partido: José Serra, governador eleito de São Paulo, e Aécio Neves, de Mina Gerais.
Caso Lula tivesse liquidado a fatura no primeiro turno, Alckmin estaria lambendo (sozinho) as feridas da derrota.
Serra e Aécio seriam hoje os principais candidatos à sucessão do petista.
E, até segunda ordem, os únicos: nas conversas com Aécio, antes do primeiro turno, Lula chegou a dizer que, com a derrota de Aloizio Mercadante ao governo de SP, o PT não teria candidato competitivo à Presidência em 2010.
Em conversa com amigos, em setembro, quando as pesquisas indicavam que poderia ser eleito em primeiro turno, Lula disse: "As pessoas vêm me falar de Serra e Aécio.
Quem disse que um deles não pode estar no nosso palanque em 2010?
Ou que eu não posso estar no palanque de um deles?".
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