Por Sérgio Montenegro FilhoDo Jornal do Commercio Se por um lado, as eleições deste ano prenunciam a consolidação de novos l?deres em Pernambuco, confirmando uma já anunciada tendência de renovação dos quadros pol?ticos, por outro o cenário do embate eleitoral não tem acompanhado o clima de reciclagem.
Embora feitos por personagens diferentes, os discursos que partem do alto dos palanques têm despertado uma sensação de déjà vu nos eleitores atentos.
O conteúdo dos pronunciamentos, assim como os ataques disparados pelos dois candidatos que disputam o segundo turno e seus aliados, remontam ao pleito de 1998, marcado pelo enfrentamento histórico entre os dois últimos gigantes da pol?tica pernambucana: Miguel Arraes (PSB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Crias pol?ticas de dois palanques montados há oito anos, Eduardo Campos (PSB) e Mendonça Filho (PFL) não hesitam em reeditar aquele embate.
Mas ao contrário dos seus padrinhos pol?ticos – ex-aliados separados por divergências pessoais irreconciliáveis –, os atuais candidatos jamais dividiram o mesmo palanque, o que torna mais autêntica a rivalidade.
E a sa?da do petista Humberto Costa do páreo, após o primeiro turno, serviu para realçar o clima de polarização, confirmando uma tradição que virou marca registrada da história pol?tica de Pernambuco.
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