Por Fernando CastilhoColunista de Economia do JCEspecial para o BlogSe a tranqüilidade que estamos vendo nessa eleição quer dizer alguma coisa, a primeira leitura que podemos fazer é que nós temos um eleitor bem mais civilizado que a nossa classe pol?tica.
Independentemente de bairro onde moram as diversas classes sociais, o que se viu foi que sua excelência o eleitor chegar tranqüilo, sem camisa de candidato e com a colinha dos seus escolhidos, às vezes escritos de caneta por ele mesmo, com sua caligrafia de primeiro grau, ou desenhada pelo filho que está na escola e influiu para que escolhesse com mais responsabilidade.
A primeira lição disso é que o cidadão esta dizendo aos pol?ticos é que boca-de-urna é coisa do passado.
Que com?cio com artista não lhe influencia.
Que, ao contrario do que pensam os pol?ticos, ele está muito bem informado sobre a campanha e fez suas escolha há bastante tempo.
Chama a atenção como as pessoas estão votando.
Tranqüilas, às vezes confessando aqui ou ali preferência por um outro candidato.
Sim, levando as crianças para ajudar na decisão.
O que nos leva a uma nova expectativa.
Que recado o eleitor terá dado nas urnas?
Ao presidente, ao governador e, mais especialmente, ao Congresso, notadamente a Câmara Federal.
Só vamos saber daqui a algumas horas.
Mas a julgar pelo comportamento c?vico e civilizado, talvez nós da imprensa tenhamos, com nossa pseudocapacidade de interpretação, levado um dos maiores furos de reportagem de todos os tempos.