A militância gritava, na chegada do prefeito do Recife: "Oh, João Paulo, não sei por quê, o governador não foi você!" João Paulo acabava de chegar da entrevista concedida por Humberto Costa, na qual o candidato petista reconhecia a derrota e declarava apoio a Eduardo Campos.

Lá, na entrevista, o prefeito aparentava tristeza. face=Verdana>No comitê de João da Costa, o esp?rito era outro.

Estava ali para festejar a vitória do seu ex-secretário como o deputado estadual mais votado do Recife, mais votado da coligação Melhor pra Pernambuco e terceiro mais votado do Estado.

João Paulo fez o poss?vel e o imposs?vel para elegê-lo deputado.

Chegou mesmo a lançá-lo à sua sucessão, programada para 2008.

O prefeito queria ser o candidato a governador pelo PT.

Fez o que pôde para tirar Humberto Costa do seu caminho.

Derrotado na disputa interna, engajou-se pouqu?ssimo na campanha de Humberto.

No final das contas, João Paulo está feliz.

Elegeu João da Costa como queria e, de quebra, viu Dilson Peixoto e Mozart Sales, dois importantes aliados de Humberto, serem derrotados na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa.