Por Fernando RodriguesColunista da Folha de S.PauloNo JC de hojeBRAS??LIA - Um risco ronda a eleição presidencial.
Se a diferença entre Lula e os demais candidatos for menor do que 0,5 ponto percentual no domingo, há chance real de a disputa parar no tapetão.
O Brasil repetirá o cenário mexicano recente, com a proclamação final do vitorioso demorando alguns meses.
A insegurança jur?dica se dá pelo fato de um dos oito candidatos a presidente estar concorrendo de maneira precária.
Rui Costa Pimenta (PCO) não entregou sua prestação de contas de 2002 no prazo correto.
Conseguiu uma decisão provisória a seu favor e continua na disputa.
Mas pode ter seu registro cassado depois da eleição, quando seus votos devem então ser considerados nulos.
No domingo, entretanto, os votos dados a Pimenta serão válidos.
Devem ser considerados para o cálculo que determinará a realização - ou não - de segundo turno.
O candidato do PCO terá menos de 0,5%, dizem as pesquisas.
O percentual é quase desprez?vel.
Passa a ter grande relevância se a diferença entre Lula e a soma dos demais candidatos for muito pequena.
Leia aqui o texto completo (assinantes JC e UOL).