Do Jornal do Commercio A cinco dias da eleição, o debate da Globo foi marcado pela tensão, principalmente nos bastidores.
O tempo esquentou quando o candidato a governador do PT, Humberto Costa, pediu direito de resposta ao ser chamado de candidato vampiro por Edilson Silva (P-SOL), que se referiu ao indiciamento do petista, pedido pelo Ministério Público Federal, na investigação do superfaturamento dos produtos hemoderivados, na época em que Humberto era ministro da Saúde.
O mediador, Francisco José, não concedeu.
No intervalo entre os blocos, o petista reclamou.
O jornalista não gostou e disse que, no debate, não iria ter “baixaria???.
O marqueteiro do candidato Eduardo Campos (PSB), Edson Barbosa, ouviu e acusou Francisco José de ser “parcial???, uma vez que o socialista também não conseguiu ser atendido em seus pedidos de direito de resposta.Os dois trocaram insultos verbais e quase partiram para a agressão f?sica.
A turma do deixa-disso entrou em campo e tirou o marqueteiro do estúdio. “A postura dele é dúbia.
Tem que ser mediador e não parcial???, gritou.
O assessor de Humberto, Augusto Fonseca, também atacou o mediador. “Foi uma atitude de moleque???, disparou, em reação a uma suposta ironia feita por Francisco José, que questionou o petista se ele era “vampiro???.
O diretor regional da Globo Nordeste, Celso Coli, chamou os assessores e pediu calma. “O debate está dif?cil.
Está tenso, muito ácido.
Está complicado para todo mundo.
Depois, vamos saber o que houve de fato???, argumentou.
Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).