Muito provavelmente as duas coisas e mais algumas.

Vejamos: Há pelo menos três histórias paralelas nesse caso envolvendo o agora licenciado presidente estadual do PSB Milton Coelho e o financiamento de campanhas, inclusive a de Eduardo Campos, candidato do partido ao governo de Pernambuco.

Cada uma delas merece ser investigada em profundidade.

Um estranh?ssimo garoto de 25 anos gravou horas de conversas com Milton e sua esposa, Simone, nas quais ambos tratam de desvio de recursos públicos da Petrobras destinados ao pagamento de despesas de campanha.

Você pode ouvir as gravações na seção ??udios, na barra acima, ou ler as transcrições na seção Entrevistas, na coluna ao lado.

E entenda o caso clicando aqui.

A primeira história, a mais grave delas, diz respeito às declarações de Milton Coelho sobre um suposto acerto com a Petrobras para que, após as eleições, sejam enviados recursos destinados ao pagamento de d?vidas da campanha de Eduardo.

Coelho diz nesse trecho das gravações que o PSB teria tentado obter recursos antes da eleição, mas a estatal teria atendido apenas os candidatos ligados aos seus controladores, do PT.

A segunda história a ser investigada, também grav?ssima, é a do denunciante, Saulo Batista.

Não resta a menor dúvida de que ele agiu nesse caso - fazendo as gravações - com a intenção de ganhar muito dinheiro. É preciso saber, porém, se ele já começou o trabalho pago por adversários de Eduardo Campos ou se produziu as gravações e depois tentou vendê-las.

Sobre isso, falaremos mais tarde.

Vou contar todos os detalhes das diversas entrevistas que Batista concedeu ao Blog entre a terça-feira da semana passada e ontem.

A terceira história a ser apurada é sobre como se comportou a contabilidade da campanha de Milton Coelho nos últimos meses.

Há fortes ind?cios nas gravações de que ele não mediria esforços para obter recursos de caixa dois.