Na conversa com os jornalistas, há pouco, Coelho tratou Saulo Batista como trambiqueiro e garantiu que já vinha investigando a atuação dele com o objetivo de prendê-lo.

Disse que fazia isso com a ajuda de um policial federal "amigo".

Antes de deixar a sede do PSB, a jornalista Let?cia Lins, repórter de O Globo, perguntou por que, dada a gravidade da situação, ele não prestou queixa formalmente à Pol?cia Federal.

Milton: "Não foi dada uma queixa formal porque nós quer?amos investigar tudo sem que isso fosse vazado para a imprensa.

Quer?amos dar o flagrante no delito.

Nosso objetivo era prendê-lo." Segundo Coelho, ao prestar queixa formal, o assunto vazaria para a imprensa: "Não tem (que passar pela PF).

Todos os inquéritos ocorridos no Brasil no outro dia estão na imprensa." Por isso ele recorreu ao amigo. "O que eu queria era desmascarar essa prática comum na pol?tica pernambucana", acrescentou.

O socialista disse ainda que na semana passada Saulo teria desconfiado da tentativa de prendê-lo e desapareceu.

No domingo, dia 17, ele teria enviado uma mensagem para Simone, a mulher de Milton, informando que tinha as gravações.

A mensagem, mostrada aos jornalistas, chegou às 20h54 e diz o seguinte: "Simone, eu estou com uma certa gravação que pode lhe interessar".

E a seguir informa um email pedindo para entrar em contato.