Por Inaldo SampaioColunista de Pol?tica do JC Os partidos da coligação de Mendonça Filho costumam fazer campanha assessorados por pesquisas.
E foi exatamente com base nelas que resolveram intensificar nos últimos oito dias os seus atos de campanha na capital e área metropolitana, bem como nos munic?pios do interior onde a preferência pelo pefelista situa-se num patamar inferior ao da média registrada nas outras cidades.
Como disse o ex-governador Jarbas Vasconcelos durante encontro com prefeitos no último dia 6, apenas três pontos percentuais separariam o atual governador da vitória no primeiro turno, da? a necessidade de ‘cercar’ o Recife de todas as formas para impedir que a eleição seja decidida no segundo.
Humberto Costa e Eduardo Campos têm essa mesma opinião.
Mobilizam como podem as suas militâncias para levar a disputa ao segundo turno certos de que, com o presidente Lula reeleito, a oposição terá mais chance de eleger o próximo governador.
Três pesquisas de opinião divulgadas pela imprensa no final de semana indicam cenário de segundo turno.
Quem deverá ir com Mendonça Filho é o que ainda não está claro.
Se for Humberto Costa, uma parte do grupo de Inocêncio Oliveira terá dificuldade para apoiá-lo devido a problemas municipais.
Se for Eduardo Campos, o deputado Armando Monteiro pode até se juntar à campanha dele, mas não com o entusiasmo que se juntaria se o finalista fosse Humberto Costa.