Partido e revista pagariam por supostas evidências contra Serra, afirma advogado.

Gedimar Pereira Passos não revelou à Pol?cia Federal nome de petista de quem teria recebido parte dos recursos com que foi detido.Por Hudson CorrêaDa Folha de S.Paulo O advogado Gedimar Pereira Passos - preso anteontem em São Paulo, onde receberia um dossiê contra José Serra, candidato do PSDB ao governo do Estado - disse à Pol?cia Federal que recebeu de um representante do PT o dinheiro para comprar os documentos.

Ele disse não saber o nome do petista, mas o descreveu à PF.

Outra parte do dinheiro veio, segundo Passos, de uma revista cujo nome também não revelou, e que pagaria pelo acesso ao dossiê para publicar uma reportagem com exclusividade.

O dossiê -uma fita de v?deo, um DVD e seis fotos- foi elaborado pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, apontado como chefe da máfia dos sanguessugas.

A função de Passos na operação, segundo disse ele à PF, seria a de conferir a "autenticidade" do material.Por conta da negociação, Vedoin foi preso anteontem.

A Justiça Federal o acusou de ocultar provas e chantagear pessoas envolvidas com a máfia dos sanguessugas.

O dossiê mostra Serra em 2001, então ministro da Saúde, participando da entrega de 41 ambulâncias em Cuiabá.

Esses ve?culos, pagos com verbas federais, foram vendidos a munic?pios pela máfia dos sanguessugas, que costumava superfaturar as unidades.

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