Por Inaldo SampaioColunista de Pol?tica do JC A duas semanas da data do pleito (1º turno), as pesquisas de opinião continuam sinalizando que os três principais candidatos ao governo estadual não sa?ram do lugar, apesar do horário eleitoral do rádio e da TV.

Para o deputado Roberto Magalhães, que já ganhou uma eleição perdida (1982) e perdeu uma eleição ganha (2000), isso se deve a dois fatores.

Primeiro, ao desânimo do eleitor com o processo eleitoral depois dos escândalos que vieram à tona nos últimos dois anos.

E, depois, à decepção do eleitorado com o Congresso e os agentes pol?ticos.

Afora isso, diz ele, as regras eleitorais ora em vigor tornaram as campanhas frias e apáticas.

O eleitor não vai mais a com?cio e assiste muito pouco aos guias do rádio e da televisão.

E mesmo quando se põe à frente da TV "é para divertir-se com as besteiras que são ditas por muitos candidatos".

Da? os candidatos a governador estarem há praticamente 30 dias com os mesmos percentuais de intenção de voto: Mendonça Filho patinando entre 35% e 38% e os dois da oposição na casa dos 20%.

Enquanto isso, o eleitor vai formando a sua própria chapa sem qualquer influência da m?dia eletrônica e sem levar em conta as siglas partidárias.

Lula permanece absoluto em Pernambuco como candidato à reeleição mas não consegue transferir seus votos para Humberto Costa e Jarbas segue firme em direção ao Senado sem conseguir transferir os dele para Mendonça Filho.