Por Fernando CastilhoColunista de Economia do Jornal do Commercio Candidatos apadrinhados Um das coisas que mais têm chamado a atenção dessas eleições é a quantidade de recursos interpostos no TRE sobre o uso ou tentativa de proibição de uso de imagens de terceiros pelos candidatos ao governo do estado.

Uma prova de que, sozinhos, os três principais postuilantes talvez não conseguissem seduzir o eleitor.

Temos o padrinho Jarbas Vasconcelos na campanha de José Mendonça, Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Humberto Costa e, finalmente, a lembrança constante do mito Miguel Arraes na de Eduardo Campos.

Talvez porque nenhum dos três foi testado no comando da Prefeitura do Recife, uma peculairidade que nessas eleições fará com que os pernambucanos escolham seu novo governador entre quem nuna dirigiu os destinos do Recife.

Quando se diz que eles não foram testados na capital.

Se diz que eles não conseguiram ainda o que Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos e Joaquim Francisco conseguiram.

Ser um nome de referência onde chegue e em qualquer pleito que disputem.

Coisa como poder ser eleito apenas pelo número de pessoas que admiram eles como pol?ticos.

Isso fez com que os três recorressem no desenrrolar da camapnha aos seus padrinhos mágicos.

O cadidato de Jarbas, o candidato de Lula, o neto de Miguel Arraes.

Talvez isso tenha sido a razão de uma eleição de poucas emoções e pouco carisma.

Bem comportada.

Isso sem falar no fato de quem nenhum deles se atreve a tirar uma onda com a cara do outro.

Temos, como já disse aqui neste blog um pleito na base do Leite de Magnésia onde nenhum dos três ousa.

Vamos torcer para que nas duas semanas que falta a campanha dê aos candidatos uma imagem mais consistente deles mesmos.