Por Inaldo SampaioNa coluna Pinga Fogo, no JC O senador baiano Antonio Carlos Magalhães resolveu entrar pesado na campanha de Alckmin.

Reuniu anteontem em Salvador cerca de 500 prefeitos nordestinos, dos quais 23 de Pernambuco, para pedir-lhes mais empenho nesta reta final da campanha pol?tica para tentar levar a decisão ao segundo turno.

Estavam lá os senadores José Jorge e Sérgio Guerra e, entre outros, os prefeitos Joaquim Neto (Gravatá), Luiz Raimundo (Limoeiro), Numeriano Martins (??guas Belas) e Cleto Rufino (Barreiros).

Todos têm consciência absoluta de que a essa altura do jogo pol?tico é quase imposs?vel a derrota de Lula, a menos que, como dizem os analistas de pesquisa, ele perdesse para Alckmin até a véspera da eleição 500 mil votos/dia, aproximadamente.

Como isso está fora de cogitação, o atual presidente deverá ser reeleito no primeiro turno.

O próprio ACM sabe disso.

Mas quis mostrar ao tucano com o seu gesto que o PFL da Bahia fez a sua parte.

Mobilizou seus vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais para cobrar-lhes mais empenho na atual campanha.Aproveitando o discurso de ACM, José Jorge contou que, em Pernambuco, quatro anos atrás, o então governador Jarbas Vasconcelos fez uma mobilização semelhante em favor de José Serra e o resultado foi satisfatório.

O tucano obteve 43% dos votos válidos e bateu o candidato do PT em 100 munic?pios.

Hoje, para sorte de Lula, a prioridade não é Alckmin e sim Mendonça Filho.