Acabei de postar na seção artigos, na coluna ao lado, o artigo semanal de Louise Caroline, 23, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e colaboradora freqüente do Blog.

Abaixo, alguns trechos do texto.

Boa leitura. ——————————– Louise Caroline Os defensores do processo eleitoral como momento máximo do confronto de opiniões sobre as relações sociais e pol?ticas têm muitos motivos para manifestar sua insatisfação com o rumo que a campanha pernambucana tomou nos últimos quinze, vinte dias.

Como no dito popular, "do pescoço para baixo virou tudo canela".

O mais estranho, ou mais intrigante, é que a sa?da do campo das propostas e idéias partiu do candidato governista, mais precisamente de seu dirigente, Jarbas Vasconcelos, e tomou proporções absurdas.

Primeiro, Jarbas soltou "cachorradas e safadezas".

Em seguida, no primeiro debate com todos os candidatos, Mendonça levantou o caso dos Precatórios contra Eduardo.

Da? em diante, o indiciamento de Humberto Costa passou a ocupar boa parte da propaganda da União, embora a estratégia escolhida tenha sido a de utilizar as inserções ao longo do dia e o tempo dos proporcionais, na tentativa de que os ataques não sejam diretamente associados ao candidato Mendonça.

Não é que seja desonroso levantar questões como essas no processo eleitoral.

O lastimável é que a União tenha escolhido tais temas como a principal arma de convencimento ou, com licença para o neologismo, "desconvencimento" da população. É a propaganda na negativa. É a escolha na eliminação de alternativas.

Pior ainda: é de um baixo n?vel que deve ser desprezado e rechaçado pelas pessoas que querem compreender as diferenças e qualidades dos postulantes.

O estilo bombástico do marketeiro Lavareda, apesar dos últimos fracassos, parece continuar gozando da confiança da União jarbista.

Na primeira eleição de João Paulo, em 2000, foi criado o clima de caos social caso o operário vencesse o pleito.

Quem perdeu a cabeça e a eleição foi Roberto Magalhães.

Na reeleição do prefeito, Lavareda escolheu mexer na obra-modelo das palafitas de Bras?lia Teimosa, sofreu um revés terr?vel no programa eleitoral e teve expostos métodos questionáveis de seleção de depoimentos, em um caso que terminou na perseguição de advogados por agentes públicos e até naquele sequestro inexplicado.

Além, claro, na derrota flagorosa de Cadoca.

Leia aqui o artigo completo.