Por Jorge CavalcantiDo Jornal do Commercio O pleno do Tribunal Regional Eleitoral decidiu ontem que o caso dos precatórios, definitivamente, não pode mais ser explorado no horário eleitoral contra o candidato ao governo do Estado pelo PSB, deputado federal Eduardo Campos.
O desembargador Bartolomeu Bueno, relator do processo, argumentou que o socialista já foi considerado inocente na Justiça Federal. "Não se trata de censura prévia, mas de evitar propaganda il?cita, já que Eduardo Campos foi inocentado".
Apenas o desembargador Carlos Moraes votou contra a proibição de veicular o tema no guia.
Bueno cedeu ainda o direito de resposta ao candidato do PSB de um minuto no guia majoritário da União por Pernambuco – do governador-candidato Mendonça Filho (PFL) – por considerar uma peça injuriosa.
No trecho que o magistrado considerou ofensivo, o locutor diz que "o que ficou com a operação dos precatórios foi a memória de um escândalo que gerou uma CPI e um rombo de R$ 144 milhões por ano aos cofres públicos".
Na última segunda-feira, o magistrado havia concedido liminar proibindo a União de utilizar a operação para criticar Eduardo, secretário da Fazenda e neto do governador Miguel Arraes na época da emissão dos t?tulos.
A coligação de Mendonça ainda perdeu outros 30 segundos de inserção por promover o pefelista no guia dos candidatos a deputado estadual.
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