Do href="https://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/" target=_blank>blog de Josias de SouzaPedro Simon (PMDB-SP) subiu há pouco à tribuna do Senado.

Com a eloqüência e o gestual largo que lhe são próprias, o senador soou entre indignado e preocupado.

Demonstrou indignação com a má fama que recobre a pol?tica –"Estão vendendo o conceito de que vale tudo, até mesmo pôr a mão no barro, na sujeira".

Exibiu preocupação com o eventual segundo mandato de Lula –"O Collor também estava no céu e desceu ao inferno".

Simon (na foto com Hele?sa Helena) referiu-se a discurso feito ontem por Lula, em com?cio na cidade pernambucana de Caruaru.

O presidente dissera que teme cr?ticas de sindicalistas, mas não receia as ressalvas feitas ao seu governo por certos senadores, aos quais não atribui credibilidade. "Ele deveria temer", disse Simon, braços ao vento. "É todo-poderoso, mas não pode tudo".

Para Simon, "Lula pode até ganhar as eleições, mas se achar que pode ganhar na base da corrupção, seu futuro será trágico".

O senador referiu-se ao seu próprio partido: "Já se fala que o Lula está compondo com [P]MDB, com as mesma regras que foram as de ontem.

Não tenho nenhuma dúvida de que o futuro que o espera é triste".

Referindo-se ao já célebre encontro de Lula com os artistas, há cerca de duas semanas, no Rio, Simon disse que "o Brasil deve muito" à categoria.

Realçou o papel que os artistas exerceram no combate à ditadura.

Citou Chico Buarque e Geraldo Vandré.

Mas repudiou os comentários feitos por participantes do encontro com Lula a respeito da ética.Leia aqui o texto completo.