Os principais caciques da aliança União por Pernambuco sa?ram satisfeitos do encontro com cerca de 800 lideranças pol?ticas do interior do estado.

O encontro foi na Arcádia Paço Alfândega, casa de recepções chique no Bairro do Recife.

Segundo a organização informou a Cec?lia Ramos, repórter do Blog, o evento teve a presença de 96 prefeitos, 64 ex-prefeitos, 19 deputados estaduais, 7 federais, 3 senadores e 115 vereadores de 134 munic?pios de Pernambuco.

Os aliancistas pediram engajamento nesta reta final da campanha para tentar reeleger o governador-candidato Mendonça Filho (PFL) ainda no primeiro turno (Veja nota publicada abaixo).

Os aliancistas, sobretudo o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), reforçaram o discurso de que Mendonça é o mais preparado para comandar o estado e que os adversários dele são "errados".

Eles também rebateram as cr?ticas do presidente Lula (PT) e dos candidatos à sucessão estadual Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB), feitas durante o com?cio em Caruaru, ontem.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, esteve, enfim, "presente".

Fotos gigantes dele, ao lado do vice, José Jorge (PFL), de Mendonça e Jarbas fizeram a decoração da casa.

Nos discursos, os caciques também pediram engajamento na campanha de Alckmin.

Os mais enfáticos foram o vice na chapa com o tucano, senador José Jorge (PFL), e o senador Sérgio Guerra (PSDB), coordenador nacional da campanha do presidenciável.

Eles lembravam que em Pernambuco a situação é favorável para Mendonça, mas não para Alckmin.

Mas o objetivo final foi afinar o discurso em favor de Mendonça e fazer das lideranças presentes agentes multiplicadores do voto para o pefelista.

O que disseram os caciques: Jarbas: "Temos que dar carga.

E dar carga é aumentar o volume da campanha.

Temos que mostrar nossa indignação com essa sucessão de escândalos.

Quero lutar por Pernambuco, o estado que eu não roubei nem deixei roubar.

Lutamos dia e noite, sem xingar ninguém, sem choramingar.

Pernambuco precisa de alguém como Mendonça Filho, que conheça o estado, que tenha as mãos limpas e que seja competente".

Mendonça: "Nesta reta final, eu peço a vocês mais trabalho.

Propaguem mais as nossas propostas e a minha disposição de lutar por Pernambuco.

Não vamos recuar, voltar a um passado recente, do atraso que Pernambuco estava por conta da incompetência".

Marco Maciel: "Estamos próximo do 1º de outubro. É necessário que nós nos desdobremos.

Levamos poucos segundos para votar, mas é uma decisão que repercute por quatro anos.

Precisamos nos mobilizar para eleger Alckmin presidente e Mendonça Filho governador, porque afinal vivemos numa federação.

Alckmin e Mendonça representam a renovação na pol?tica, em quadros, processos e métodos" Sérgio Guerra: "O municipalismo sofre uma grave crise. É preciso entender que o que resolve a vida da população é a produção, é o trabalho, é a carteira assinada, é a liberdade do cidadão, inclusive de fazer greve". "Os sindicatos não podem ser apenas o que estãos endo para eles (o Governo Federal), um mecanismo para transferir recursos federais e comprar a consciência do povo, diminuindo a liderança dos prefeitos.

L?deres não podem termer, não podem vacilar". "Se for mantido esse cenário a?, prefeitos não vão valer nada.

Eles sequer são recebidos pelo presidente da Câmara.

As portas do Governo Federal estão fechadas para os munic?pios.

A não ser quando querem comprar a consciência.

Essa é a realidade".

José Jorge: "Mendonça é o mais preparado.

Esses outros dois canidatos têm uma série de coisas erradas.

Um é envolvido com isso, o outro, com aquilo.

Não vou nem citar porque todos vocês já sabem". "E, ontem, em Caruaru, Lula veio dizer que isso (os escândalos) não tem problema, que pol?tica é isso mesmo.

Só que não é assim.

Pol?tica é feita com correção. (…) Vamos eleger Mendonça Filho no primeiro turno e vamos mostrar que o resultado para Alckmin em Pernambuco vai ser diferente do que está nas pesquisas".

Roberto Freire: "Da mesma forma que eu senti na minha fam?lia, sinto respeito por um pol?tico como Mendonça Filho.

Credito a ele a importância de um governo entregue em boas mãos, que fez com os recursos da privatização da Celpe um Pernambuco que tenha respeito nacional e que possa contar onde gastou o dinheiro, diferentemente de outros governos com outras fontes que não dizem o que fez.

Faço isso um pedido de um aliado recente.

Há uma luta importante no estado mas há uma luta brasileira também". "Não imaginem que está tudo resolvido.

Não está.

O chamdo bolsa-fam?lia tem uma massiva presença entre nós norestinos e pernambucanos.

Vocês sabiam que isso no Sul é muito pequeno?

Não se compara em nada com o que é gasto aqui.

E sabem por que?

Porque historicamente para nós nordestinos, há muito tempo, sempre foram enviadas pol?ticas e programs sociais como essa.

Para o Sul, desenvolvimento.

Lá (no Sul), as pessoas pedem emprego, fundo para a agricultura, pedem recursos.

Para nós, mantém uma pol?tica de assistencialismo.

Importante?

Sim.

E Jarbas disse isso.

A imporantância dessa pol?tica.

Mas Pernambuco nem o Brasil vão sair da situação com pol?ticas como essa". "O Pa?s precisa ter novos rumos, novos encaminhamentos.

Eu não vou nem falar dos sucessivos escândalos que ocorreram.

Não é apenas um problema ético.

E olhe que um problema ético é muito sério". "Não podemos entregar Pernambuco a quem vai fazer o pior para o estado.

Até porque fez pior em outros lugares.

Nós precisamos ter uma alternativa.

Não precisamos nos conformar com aquilo que chega como contribuição e custeio da nossa miséria, do nosso subdesenvolvimento, da nossa pobreza. nós queremos alguém que aponte caminhos para que amanhã não precisemos disso (bolsa-fam?lia)".