Acabei de publicar na seção artigos, na coluna ao lado, um novo texto da série sobre os ex-presidentes da República brasileiros, do executivo Luiz Otávio Cavalcanti, que escreve aqui às terças.
Boa leitura. ——————————– Por Luiz Otávio CavalcantiEx-secretário do Planejamento e da Fazenda de Pernambucolotavio@fsm.com.br Os presidentes da República brasileiros têm sido conciliadores, pragmáticos e ambivalentes.
Brasileiramente ambivalente, como Vargas; pragmático, como Juscelino; republicano e amb?guo, como Fernando Henrique; conciliador, como Lula.
São traços culturais que reforçam estilo de governar.
Traços culturais brasileiros.
Mas, há, pelo menos, dois ex-presidentes, que não apresentaram tais caracter?sticas: Jânio Quadros e Fernando Collor.
Neste artigo, vamos tratar do Homem da Vassoura, Jânio Quadros.
A Vassoura, empunhada por Jânio, era s?mbolo de sua campanha contra a corrupção.
Ele a adotou quando exercia a prefeitura de São Paulo e tornou-se a peça principal de sua campanha eleitoral para presidente em 1960.
O clima pol?tico no Pa?s, ao final do governo JK, naquela época, estava impregnado por ataques de l?deres udenistas, sobretudo do ex-governador carioca, Carlos Lacerda, pregando a existência de corrupção no governo.
A Vassoura cabia como luva na eleição.
Jânio foi eleito por seis milhões de votos contra pouco mais de dois milhões dados ao general Lott, ex-ministro do Exército de JK.
Mais do que maciça votação, ele recebeu expressiva carga de confiança dos eleitores confiantes em que que, finalmente, um presidente, com autoridade, iria defender o Erário público e moralizar o governo.
Leia aqui o texto completo.