Candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSL, Rivaldo soltou o verbo contra o seu próprio partido, em coletiva de imprensa hoje à tarde, no Recife.
Disse que o partido de Luciano Bivar, candidato à Presidência da República, já teria negociado apoio a Eduardo Campos, candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSB, para um eventual segundo turno. "O PSL está vendido. É um balcão de negócios.
Minha candidatura está sendo boicotada dentro do partido", esbravejou Rivaldo, alegando que não recebe material de campanha e é impedido de criticar Eduardo Campos no guia.
Apesar da fúria, ele tentou preservar Luciano Bivar e não anunciou rompimento, como estava se especulando. "Bivar está cuidando da campanha dele", desconversou Rivaldo.
A assessoria de imprensa de Bivar afirmou que, oficialmente, não há informação sobre expulsão e afastamento de Rivaldo do partido ou anulação da candidatura dele.
Mas se depender do presidente estadual do PSL e secretário geral do partido em Pernambuco, Bartolomeu Pantaleão, Rivaldo estaria fora. "Você não pode falar mal da sua própria casa.
Ele tem que sair", disse Pantaleão a Jamildo Melo, repórter especial do Jornal do Commercio.
O dirigente antecipou que o caso será encaminhado ao "conselho de ética" do PSL, que tomará as providências. "Mas eu, pessoalmente, pedirei a suspensão dele", garantiu Pantaleão.