Acabo de postar na seção artigos, na coluna ao lado (e um trecho abaixo), mais uma colaboração de Luiz Otávio Cavalcanti, ex-secretário do Planejamento e da Fazenda de Pernambuco, que escreve sempre aqui às terças.

Como colaborador freqüente do Blog, ele nos manda mais este interessante artigo sobre os caminhos que um segundo governo Lula deverá trilhar.

Amanhã, na série que vem escrevendo sobre nossos ex-presidentes, falará sobre Jânio Quadros.

Boa leitura para vocês. ———————————— Por Luiz Otávio CavalcantiEx-secretário do Planejamento e da Fazenda de Pernambucolotavio@fsm.com.br Governar é aprender.

O presidente Lula aprendeu rápido.

Ele percebeu que precisava manter estável a economia (pois inflação alta é aliada da ingovernabilidade).

Precisava também ancorar socialmente seu governo.

E teria que adotar a velha conciliação brasileira para, entre avanços e recuos, chegar aonde quisesse.

Essa é a chave da reeleição.

Acrescentando-se alguns equ?vocos tucanos.

Porque vitória não se faz só com a própria virtude.

Mas com ela e com os erros alheios.

Então, vamos lá.

Controle da inflação.

O presidente sabia que manter os preços sob controle era fator de estabilidade pol?tica.

Não hesitou em colocar no Banco Central um deputado eleito pelo PSDB e ex-presidente do Banco de Boston, Henrique Meireles.

Com a inflação abaixo de dois d?gitos, ele mostra respeito aos fundamentos econômicos e ressalta zelo com a governabilidade.

Ancoragem social.

Lula percebeu que seu governo necessitava de projeto social que justificasse o discurso pol?tico que ele assumira por décadas.

Ao encarar o desastre gerencial do Fome Zero, ele rapidamente costurou alternativa que beira o assistencialismo.

Mas que ampara fam?lias pobres e dá voto.

Leia aqui o texto completo.