Acabei de publicar, ao lado, mais um artigo semanal do cientista pol?tico Túlio Velho Barreto, que escreve aqui às segundas e quintas e é colaborador freqüente do Blog. ————————————– Por Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundajtulio@fundaj.gov.br Em pol?tica, nada (ou quase nada) ocorre por mero caso.
Em todas (ou em quase todas) as disputa pol?tica – por exemplo, as eleitorais - os atores agem em busca de seus próprios objetivos.
Para tanto, levam em consideração o que imaginam que estão pensando os seus adversários e como eles reagirão a cada iniciativa sua.
E mais: sabem que estes fazem o mesmo, o tempo todo.
Por isso, em geral, todos são ego?stas (pensam mais em si e em seus interesses pessoais ou partidários).
E, raramente, são altru?stas (entendido aqui no sentido oposto ao indicado entre os parênteses anteriores).
De forma bastante simplificada, isto é o que chamamos de "racionalidade pol?tica", inerente aos assim denominados "atores pol?ticos" – pelo menos, por aqueles que utilizam o aparato teórico da Escolha Racional para compreender e explicar as opções e ações dos atores pol?ticos quando envolvidos em disputas diversas.
Esta breve introdução serve para que se analise aqui o delicado momento vivido pelo candidato petista Humberto Costa (da coligação Melhor para Pernambuco) ao Governo Estadual.
E dizer porque, assim me parece, o candidato se encontra, pelo menos no momento, entregue à sua própria sorte ou, mais precisamente, daqui para frente, ao seu esforço próprio na disputa estadual.
Para tanto, vou relembrar seu caminho, suas opções e escolhas até este momento, que é, sem dúvida, o mais dif?cil de sua candidatura, em função do anúncio de seu indiciamento pela Pol?cia Federal por suposto envolvimento com o que se convencionou chamar de "escândalo dos vampiros".
Leia aqui o artigo completo.