Por Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundaj César Rocha, como você bem escreveu há pouco, o segundo bloco do debate foi mesmo "a hora da verdade".

Nele, ficaram mais claras as razões porque o governador-candidato Mendonça Filho não desejava, a princ?pio, participar de eventos deste tipo.

Mendonça Filho mostrou-se nervoso com as cr?ticas que vieram de todos os lados.

Provocou Eduardo Campos com o "caso dos precatórios" sem citar o nome do ex-governador Miguel Arraes.

O governador chegou a questionar as regras e a condução do debate.

Eduardo Campos mostrou que estava preparado para a inevitável pergunta e fez questão de trazer a lembrança de Arraes para o debate e conseguiu polarizar com o governador.

Para tanto, insistiu que estará no segundo turno com Mendonça Filho.

Já Humberto Costa foi praticamente esquecido e esqueceu, até agora, de ressaltar o fato de ser do mesmo partido presidente-candidato Lula, o que poderia contribuir para o seu governo e para garantir tudo que ele defende para o Estado.

Finalmente, até agora, em especial neste segundo bloco, os coadjuvantes nem foram tão coadjuvantes…

Edilson Silva chamou o Governo Mendonça Filho de virtual e desafiou o governador a visitar um bairro da cidade para verificar se uma quadra poliesportiva foi ou não ali constru?da…

Renê Patriota (PV) suplicou para que o governador devolvesse a legenda PV, que apóia o Governo Mendonça Filho, para os "verdes"…

Clóvis Corrêa, quase se desculpando-se ao amigo Mendonça Filho, mostrou-se indignado com as tarifas da Celpe falando como um autêntico homem do povo…

Rivaldo Soares foi na mesma linha…

Enfim, o segundo bloco fez o debate pegar fogo…