Conforme o Blog antecipou no sábado, a oposição a Mendonça Filho começou a reagir e partiu para o confronto, deixando de lado os programas apenas propositivos e biográficos.
Quem começou a reação foi Eduardo Campos, logo cedo, no guia eleitoral do rádio.
Ele atacou os problemas da Educação.
Veiculou depoimentos que apontam o descaso em relação ao ensino profissionalizante.
E apresentou dois casos de unidades com cursos desativados e ensino precário: uma escola de Palmares e a Escola Técnica Professor Agamenon Magalhães (Etepam), no Recife.
No guia, Mendonça voltou a mostrar problemas da gestão Arraes.
Humberto, manteve a linha de vinculação a Lula.
Veja o que o Blog publicou sobre o assunto, no sábado: O bom-mocismo está prestes a acabar O que mais preocupa os principais palanques de oposição hoje em Pernambuco é a possibilidade de Mendonça Filho (PFL) se consolidar na faixa dos 40% de intenção de voto.
Isso pode representar o fim da disputa ainda no primeiro turno.
As equipes de campanha de Humberto Costa (PT) e de Eduardo Campos (PSB) estão mergulhadas em números de pesquisas, quantitativas e qualitativas, em avaliações profundas e cálculos para descobrir a melhor maneira de fragilizar Mendonça.
Nos próximos dias devem ocorrer mudanças importantes nos guias eleitorais de ambos.
Vai acabar esse esquema bom-moço de Eduardo e Humberto.
Até aqui, o guia deles segue a linha propositiva, de apresentação de suas biografias, de destaque do que já realizaram na vida.
Nada surgiu ainda em termos de ataques.
Nada foi feito de significativo para distinguir governo e oposição, deficiências e soluções em relação a oito anos de gestão Jarbas/Mendonça.
No guia dos governistas, porém, tem havido mais ousadia e competência para enfraquecer os adversários e fazer Mendonça chegar a um patamar ótimo.
O governador mantém insistentemente a exploração da imagem de Lula.
Tenta com isso se apropriar da popularidade elevada do presidente e diluir o peso que ele pode ter nas campanhas dos adversários, principalmente de Humberto Costa, que quer crescer no rastro de Lula.
Em relação a Eduardo, Mendonça bate insistentemente na tecla de que antes, no governo Arraes, era o caos; de que a população não pode eleger quem foi responsável por esse caos.
Ele faz isso sem falar em Arraes.
O mito tornou-se mais forte depois que morreu, um ano atrás.
Tudo é feito para, no final, carimbar Eduardo como pai do caos.
Se não correrem, Eduardo e Humberto sabem que perdem a campanha.
E eles já estão correndo.
Vocês podem esperar surpresas nesta semana.