O Blog recebeu há pouco esta nota do deputado André de Paula, à respeito de outra nota publicada por nós, abaixo: Por André de PaulaDeputado federal e presidente do PFL em Pernambuco "O governador deu agora há pouco uma jogada de mestre no guia eleitoral da TV".
Esta foi a opinião expressada por esta coluna há dois dias, no que diz respeito à aparição de Lula e João Paulo no guia da União por Pernambuco.
A opinião expressada hoje sobre o mesmo assunto diverge frontalmente da opinião anterior.
Hoje, a coluna diz que o guia de Mendonça usa a fala de Lula na solenidade da Refinaria de maneira indevida.
Sobre isso, gostaria de tecer os seguintes comentários: Esta fala é de dom?nio público e factual.
Estelionato é, na verdade, apagar a "estrela", trocar o vermelho pelo azul, mensaleiros, sanguessugas e vampiros.
Estelionato é querer assumir a paternidade de empreendimentos que vieram para Pernambuco por conta das condições criadas pelo governo Jarbas/Mendonça.
Estelionato é querer se apropriar de Suape, que há trinta anos vem sendo constru?do pelos pernambucanos.
Estelionato é fazer um governo marcado pelos maiores escândalos de corrupção na História desse pa?s.
Prefiro ficar com a avaliação de dois dias atrás, que menciona a ousadia e o profissionalismo da estratégia que, inclusive, já foi usada em outras campanhas.
E, pelo que li no JC, a aparição agradou e muito o prefeito João Paulo.
Comentário meu: O deputado tem razão, parcialmente, quando lembra o que o Blog publicou, dois dias atrás, sobre o fato de o guia eleitoral de Mendonça Filho utilizar imagens e falas de Lula e João Paulo. (Leia aqui o que publicamos).
Mas a análise de hoje não diverge frontalmente da anterior, como afirma.
Ela avança em profundidade, mergulha em aspectos que foram ficando mais claros após todo o debate suscitado nesses dois dias.
Em apenas um guia eleitoral, t?nhamos uma análise superficial, marcada pela ousadia da manobra adotada pela campanha de Mendonça.
Repetida a estratégia da aliança no guia de hoje, continuo dizendo que a manobra é inteligente.
E é realmente.
Ela é engenhosa.
Mas agora também estão claras, e cada vez mais claras, as conseqüências da estratégia sobre a capacidade de o cidadão, o eleitor, tomar sua decisão com clareza e informações precisas.