O Blog passa a contar, a partir de hoje, com um reforço fundamental: dois artigos semanais do cientista pol?tico Túlio Velho Barreto, 48, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Velho Barreto fará análises sobre o desenrolar das eleições gerais brasileiras e, principalmente, da disputa pelo governo de Pernambuco.

Será sempre às segundas e quintas (hoje excepcionalmente).

O cientista é um dos autores dos livros Democracia e Instituições Pol?ticas Brasileiras no final do Século XX (MCP-UFPE/Bagaço, 1998) e Nordeste 2004 - O Voto das Capitais (Fundação Konrad Adenauer, 2005).

Além disso, organizou e participou dos livros Na Trilha do Golpe - 1964 revisitado (Editora Massangana, 2004) e A Nova República - Visões da Redemocratização (Cepe/JC, 2006), que resultaram de séries especiais publicadas pelo Jornal do Commercio em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco.

Bem-vindo, Túlio; boa leitura para vocês. ———————————— Lula tem dois candidatos e parece não ter nenhumPor Túlio Velho BarretoCientista pol?tico e pesquisador da Fundaj Com efeito, desde o fim do regime militar (1964-1985), esta será a primeira eleição em que todos os principais candidatos ao Governo de Pernambuco jamais foram eleitos para um cargo majoritário, sequer para prefeito do Recife.

E ocupar a Prefeitura do Recife, por sua importância pol?tica e eleitoral, contribuiu decisivamente, por exemplo, para que Miguel Arraes fosse eleito governador dos pernambucanos em 1986 e 1994; Joaquim Francisco, em 1990; e Jarbas Vasconcelos, em 1998 e 2002.

E eles foram os únicos desde 1986. (…) Então, como Mendonça Filho é o candidato a ser batido, porque é governador e partiu na frente nas pesquisas, a tendência é que a União por Pernambuco inicie sua propaganda de forma mais propositiva, associando o nome do governador-candidato ao de seu antecessor e “padrinho???, Jarbas Vasconcelos.

E procure deixar clara a vinculação de seus dois principais oponentes (Humberto e Eduardo) ao Governo Lula, do qual foram ministros, sobretudo porque, certamente, o Governo Lula sofrerá duros e constantes ataques do PFL e PSDB nacionais, estratégia já definida e em curso para encurtar a significativa distância que separa o candidato daquela aliança, Geraldo Alckmin, do presidente-candidato.

Já os programas eleitorais da oposição tentarão mostrar à maioria do eleitorado pernambucano, que tem a intenção de reeleger o presidente Lula, e de forma ampla, que ele tem candidato no Estado.

Mas a? reside um enorme, e talvez intranspon?vel, desafio: quem tem dois candidatos a um único cargo, parece não ter nenhum. ———————————— Leia aqui o texto completo ou na seção artigos, na coluna ao lado.