Do Jornal do Commercio Vivendo um "inferno astral", depois e enfrentar todos os obstáculos – desde o ano passado – no per?odo pré-eleitoral para consolidar a candidatura no próprio PT, o candidato da frente Melhor pra Pernambuco ao governo do Estado, Humberto Costa, foi vaiado, ontem à tarde, por parte da platéia que se encontrava no Centro de Convenções da UFPE, na solenidade de comemoração dos 60 da instituição.
Ao ingressar no auditório, depois de chegar com atraso ao evento, o petista foi anunciado pelo cerimonial como ex-ministro da Saúde, sendo aplaudido por metade e vaiado pela outra metade dos presentes. "Fui mais aplaudido do que vaiado. É o pessoal do PSTU e do P-SOL", responsabilizou Humberto, embora não se observasse grupo organizado de partido na platéia.
Ao contrário do prefeito João Paulo, que foi ovacionado ao ser chamado à mesa, assim como Humberto, a prefeita de Olinda, Luciana Santos (PCdoB), também recebeu vaias de parte do público, embora em menor intensidade.
Humberto – que demorou pouco, porque tinha agenda no interior – afirmou que já esperava a agressividade dos dirigentes e militantes do P-SOL e do PSTU ao longo da campanha – em razão da oposição ao governo Lula assumida por essas duas legendas –, e assegurou que as manifestações de hostilidade que recebe não têm importância. "Não apóio radicalismo.
Esses são grupos sectários.
Não importa porque não estou disputando com eles, e sim com Mendoncinha (União por Pernambuco)", minimizou o petista.
Representando o governador pefelista, o secretário de Planejamente, Cláudio Marinho (pesquisador da UFPE), foi timidamente aplaudido.
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