Bastante irritado com as provocações de Kátia Teles (PSTU) e Edilson Silva (P-SOL), o candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa (PT), foi enfático ao se defender das acusações que o envolvem no escândalo das sanguessugas.

Kátia e Edilson aproveitaram o momento em que, por sorteio, foram escolhidos para fazer pergunta um ao outro, e atacaram Humberto.

Kátia perguntou se, assim como Lula, o ex-ministro da Saúde sabia ou não da compra superfaturada de ambulâncias.

Com a deixa, Edilson afirmou que só havia duas possibilidades para Humberto: saber do que ocorreu e se tornar incapacitado para disputar o governo de Pernambuco ou não saber e, com isso, se mostrar incompetente.

Houve uma guerra pelo direito de resposta de Humberto.

Ao final, eis os principais pontos da defesa dele: - Há um desconhecimento generalizado sobre o que ocorreu de fato nesse caso das sanguessugas - O ministério, na gestão dele, em 2003, apenas pagou por ambulâncias que já haviam sido entregues, licitadas e empenhadas no Orçamento da União durante o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - Os pagamentos correspondiam a restos a pagar do orçamento de 2002.

E o governo, segundo Humberto Costa, é obrigado a quitá-los - O que ficou para Lula e Humberto, disse ele, foi cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige a quitação dos restos a pagar O ex-ministro ainda apontou Kátia e Edilson como levianos.

E disse: "Não sou corrupto, apenas cumpri o que a lei exige.

As pessoas têm que ter uma postura mais séria.

Não tiveram o m?nimo cuidado de conhecer melhor o assunto."