Da Agência Estado O l?der do PSB na Câmara, Alexandre Cardozo, rebateu, por meio de nota, a acusação feita pelo deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) sub-relator da CPI dos Sanguessugas, de que o PSB aparelhou o Ministério da Ciência e Tecnologia para garantir a compra de ônibus do programa de inclusão digital fabricados pela Planam, empresa que funcionava como central do esquema dos sanguessugas.
Lamentou o uso da CPI para funções eleitoreira.
Ele lamentou "o uso da CPI para funções eleitoreiras que podem beirar as raias da irresponsabilidade". "A liderança do PSB reafirma seu compromisso partidário de promover a inclusão social por meio do acesso universal dos cidadãos brasileiros à tecnologia digital", argumentou Cardozo, em nota.
O l?der garantiu que nem ele nem Renato Casagrande (PSB-ES), ex-l?der do partido na Câmara, apresentaram emendas orçamentárias para compra de ônibus do programa de inclusão digital.
O candidato a deputado Rodrigo Rollemberg, ex-secretário de Inclusão Digital do Ministério da Ciência e Tecnologia, também por meio de nota, disse que o ministério executou emendas individuais de parlamentares, afirmou o ex-secretário.
Ele disse ainda que as emendas parlamentares para a área de inclusão digital foram executadas pela Caixa Econômica Federal e a Finep.
Na nota, Rollemberg lembrou que sempre teve uma "conduta pública pelo respeito à ética" e que Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, disse em seu depoimento à Justiça que "não existia no Ministério da Ciência e Tecnologia nenhum servidor que estivesse colaborando" com ele. "Coloco-me à disposição da CPI e informou que sou favorável ao aprofundamento das investigações e punição dos responsáveis, quando for o caso", disse Rollemberg.