No sábado à noite, o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos, reuniu a cúpula da campanha.
Estavam lá o comando do jur?dico – o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo -, a direção estadual do partido e a coordenação do guia eleitoral.
Todos queriam definir logo uma estratégia de reação às not?cias que começam a se intensificar, envolvendo o Ministério da Ciência e Tecnologia no escândalo das sanguessugas. "Fiquem tranqüilos porque nós não temos nada a ver com essa história da Planam", disse Eduardo, extremamente enfático.
O socialista já comandou o MCT.
Quando deixou o cargo, em meados do ano passado, indicou o sucessor, Sérgio Rezende.
O PSB mandava lá antes da chegada de Eduardo, desde o in?cio do governo Lula, em 2003, com Roberto Amaral, que é secretário-geral do partido.
Segundo a Agência Estado, uma parte da CPI das Sanguessugas está investigando, além de ambulâncias, a venda superfaturada de ônibus adaptados para o programa de inclusão digital, coordenado pelo MCT.
Os ônibus seriam também fornecidos pela Planam de Luiz e Darci Vedoin, chefes do grupo que desviava recursos públicos do Ministério da Saúde desde a gestão de José Serra (PSDB), passando pela administração de Humberto Costa, candidato do PT ao governo de Pernambuco.