Por Marta Salomon e Adriano CeolinDa Folha de S.Paulo Em depoimento à Justiça Federal, o empresário Ronildo Pereira Medeiros, integrante da máfia dos sanguessugas, complicou a situação do atual secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza.

Segundo Medeiros, Souza seria "a pessoa de contato" do esquema no Ministério da Saúde quando ocupava a chefia de gabinete do então ministro Humberto Costa, hoje candidato do PT ao governo de Pernambuco.

Medeiros reiterou o que o empresário Luiz Antonio Vedoin, um dos l?deres do esquema, disse sobre a suposta participação de Souza na liberação de quase R$ 8 milhões de pagamentos bloqueados no in?cio do governo Lula para a compra de ambulâncias autorizada na gestão Fernando Henrique.

No primeiro momento, Humberto Costa teria recusado o pagamento e encaminhado o assunto ao chefe-de-gabinete. (…) Ontem, Souza reafirmou desconhecer os empresários que chefiavam a máfia: "Não conheço os acusados Darci Vedoin, Luiz Antonio Vedoin e Ronildo Medeiros.

Nunca os vi nem os recebi no Ministério da Saúde.

Não tratei de liberação de emendas.

Não estive em Fortaleza em julho de 2003 e nunca recebi qualquer vantagem ou pagamento de viagem por parte dos acusados".

Até ontem à noite, o ministro da Saúde, Agenor ??lvares, dizia que não há motivos para afastar Souza: "Ele não tem nada a ver com isso, está até muito revoltado e deprimido.

As denúncias não têm a menor procedência".

Leia aqui o texto completo (assinantes).

Leia aqui o que o Blog publicou sobre o assunto, em 21 de julho.