Do Jornal do Commercio A Justiça Federal acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal e instaurou ação penal na qual 116 militantes do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST) são acusados de praticar crime pol?tico, com base na Lei de Segurança Nacional, além de lesão corporal, dano contra o patrimônio público e resistência a obedecer a ato legal de servidor público.
A decisão, do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal em Bras?lia, é de 24 de julho.
As penas para os crimes dos quais os militantes são acusados podem chegar a seis anos de prisão.
O principal l?der do movimento, Bruno Maranhão, dirigente do PT nacional que foi afastado do cargo (mobilização popular) após o episódio, foi apontado como o mentor intelectual da ação que levou o grupo a invadir a Câmara dos Deputados, em 6 de junho.
Se condenado pela Justiça, essa acusação pode levar ao agravamento de sua pena.