Por Cláudia VasconcelosRepórter do Jornal do Commercio Ela é uma das mais jovens candidatas a deputada estadual nestas eleições, milita pelo PSTU (Partido socialista dos Trabalhadores Unificado) há dois anos e tem como principal bandeira a educação pública de qualidade.

Estudante de geografia na Universidade Federal de Pernambuco, formada em jornalismo pela Universidade Católica, declarou modestos R$ 5 mil como gastos de campanha ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A candidatura de Renata Pontes de Queiroz, 22 anos recém completados, passaria despercebida não fosse um detalhe: ela é filha de Lúcia Pontes, dama-de-ferro durante os sete anos e três meses do governo Jarbas Vasconcelos e atual coordenadora-geral da campanha do peemedebista ao Senado.

O fato de abraçarem partidos de ideais totalmente opostos já rendeu dissabores pol?ticos, mas hoje não é mais problema, garante a jovem.

A pol?tica sempre esteve no cotidiano da fam?lia de Renata.

Além da mãe, o pai, Ricardo Queiroz, sempre atuou na militância do PT e já foi secretário de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, na gestão de João Paulo.

Por causa disso, sempre nutriu simpatia pelo PT, e chegou a se engajar nas campanhas de João Paulo e do presidente Lula.

Na Universidade Católica, onde ingressou em 2002, entrou para o movimento estudantil, causa que defende até hoje.

A filiação ao PSTU veio dois anos mais tarde.

Renata faz questão de evitar, entretanto, qualquer comparação ou vinculação com a mãe e o pai no terreno pol?tico. "No começo, principalmente, minha decisão rendeu alguns problemas com minha mãe, mas com o tempo nossa relação amadureceu.

Discordo completamente das idéias pol?ticas dela, mas tenho total entendimento de que não posso interferir na vida dela.

E ela também não pode na minha.

Minha diferença com minha mãe não é pessoal, é pol?tica", ressaltou.

Leia aqui o texto completo (assinante JC e UOL).