Por Maria Alice AmorimJornalista e pesquisadora Embora se tenha anunciado tantas vezes o fim da literatura de cordel, sobretudo com o vertiginoso avanço tecnológico dos meios de comunicação de massa, a realidade é que o folheto se mantém vigoroso neste in?cio de século XXI.

Uma prova de tal vigor são os t?tulos surgidos, em todo o pa?s, a partir dos fatos e desdobramentos do trágico 11 de setembro, e a conseqüente aceitação do público, apesar de a m?dia ter explorado o assunto à exaustão.

Longe de serem método ineficaz de comunicação ou desprovidos de valor literário, os folhetos sobre os atentados atra?ram a atenção de leitores e ouvintes, da m?dia impressa e eletrônica, levando, inclusive, à produção de matérias, artigos e reportagens.

No folheto de circunstância, o fato jornal?stico ganha contornos próprios com a versificação e o charme da linguagem poética: em sintonia com as demandas contemporâneas, recheado de humor e ironia, mistura-se tradição, modernidade e os prazeres da arte.

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